domingo, 9 de setembro de 2012

DOR DE CABEÇA E OS LAPSOS

As luzes vermelhas das ruas não somem
Quando fechamos os olhos;
queimam no escuro e ardem;
progresso.
Odiar é fácil, rir também.
Difícil é ver o x dançando ao lado,
mascarado e surdo.
Normas e formas fecham as bocas
E nada ri como quer;
Quero ver as cores dos meus olhos,
Correr sem ver as placas
Alheias.
Interrogatório torce o sentido
Da vida, tão crua
quando nos deitamos cheios
De vazio, à noite.
À tarde o mundo quadrado é mais azul
Da janela da prisão;
E mesmo aí eu teria muito
Que escrever até o fim dos
Meus dias.

2 comentários:

  1. Vai ficar muito batido eu comentar "muito bom", "seus textos estão cada vez melhores" ou "sinto-me assim, se interpretei direito"... Mas... Minha nossa! Não deu pra ficar sem dizer nada.

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