sexta-feira, 24 de junho de 2011

Suspiro.

Acabo perdendo tanto tempo olhando para o céu, pra ver se tem uma cor nova, uma nuvem diferente, qualquer coisa que seja reflexo das minhas lembranças. Como se alguém assistisse e pudesse me dizer alguma coisa em troca. 
Mas acontece que não, o céu continua com as mesmas cores e as nuvens também, todas passando. Às vezes o sol se mostra engraçado, tão redondo e cor de rosa no meio do céu pálido... mas nessas horas não vejo como reflexo, e sim como natureza. E só assisto. 
Alguma coisa ainda me diz que vai haver um reflexo, e uma lembrança digna de tanto. O outro ombro questiona, como de habitual... mas ai de mim se der ouvidos a ele.

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