escrito pra essa Ana Cristina Cesar rosa, azul celeste no meu criado-mudo.
e lá em cima suspiro ao
ventilador
mas ele não se faz notar
É só o frio que
beija as minhas
pernas.
Ele é impaciente.
Água dos olhos quis
sair correndo pela porta aberta
te contar que não consigo dormir
e que traio
a mim mesma.
Água dos olhos flamba o rubor
do rosto de sol abusivo
diz que, minha, se resolve
e entre registros
indecisos
e miseráveis
cai tinta preta no papel.
No quarto ao lado você amarrota
as bochechas
ele assiste cinema americano
no primeiro andar de não sei onde
e eu cuspo esmalte
pro abajur
ResponderExcluir[o contorno da palavra
o ínfimo
infinito objecto do desejo.]
abraço,
bL
Não sei nem dizer o que senti agora, ao ler este poema, pois estou lendo Poetica da Ana, e ler este poema e sentir o que sentindo quando leio ela e esse poema me fez emudecer de ternura (acho)
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