- off? existe?
- é, pra esquerda.
- aqui?
- tá esquentando.
- essa droga existe?
- bingo!
e pulei.
deu num escuro todo e aquele vento frio que sopra e levanta o cabelo. eu caía sem previsão ou pistas, mas também não estava nem aí. o off já entrava na cabeça, um cheiro estéril e frio.
BUM
caí dura num chão mole, sem pensamento algum. então é esse o off?
delícia.
no meu último suspiro consciente, apostei com meu umbigo que o cara lá em cima iria fazer o teste depois. tudo que tínhamos no bolso, fechado? fechado.
enchi meus dois.
quem sabe consigo comprar uma bengala nova.
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